Nova estação pode ser a solução para a falta de água em Uberaba
quarta-feira, 19 de setembro de 2012Com o longo período sem chuvas em Uberaba, no Triângulo Mineiro, o Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba (Codau), adotou como medida para reforçar o abastecimento de água nos bairros a transposição do Rio Claro, mas mesmo com a medida alguns moradores ainda sofrem com a falta de água. A solução, segundo o Codau, estaria na construção de uma nova estação.
O aposentado Valter César Brito Dantas, contou que vive em casa um problema crônico: a falta do fornecimento de água durante todo o dia, há mais de dois anos. Segundo ele, a água chega só à noite em quantidade insuficiente. “Só vem À noite, quando eu não preciso dela ou estou dormindo. Durante o dia ela não vem e quando chega de noite não tem a força necessária para subir até a caixa”, disse.
Os problemas técnicos também prejudicam a população de vários bairros. Na casa da pensionista Maria das Graças Rosa, a falta de água tem mudado a programação da família. “Aqui a gente não pode dormir porque quando fecha o olho e acorda no outro dia já não tem água mais”, desabafou. O problema
Ainda conforme os moradores, o reservatório instalado no local está seco há mais de um ano. “Ontem eu tive que acordar logo de madrugada para poder dar banho na minha filha, porque ela pede para tomar banho, mas não tem água”, contou a serviços gerais, Elisângela Fátima Oliveira.
O longo período de estiagem tem ameaçado o abastecimento do município. As estações de tratamento do Codau trabalham na capacidade máxima, de 900 litros por segundo, o que já não é mais suficiente com o crescimento da população. Uma alternativa foi buscar a transposição do Rio Claro, que está mais acessível do que o Rio Grande.
Segundo o presidente do Codau, José Luiz Alves, para reduzir o prejuízo uma nova estação está sendo construída. “Depois de pronta nós iremos também reforçar e modernizar as duas estações. Isso irá nos permitir ampliar a nossa capacidade de tratamento de água de 900 para 1.700 litros por segundo, tendo condições de atender uma cidade de até 540 mil habitantes”, completou José Luiz Alves.
“É preciso evitar ficar lavando casa, garagem, cuidando de jardins. Muitas vezes algumas pessoas cometem exageros e desperdícios e em outros bairros falta água até para as atividades essenciais de algumas pessoas”, finalizou.
Fonte: G1