Uma nova descoberta apareceu no cenário da paleontologia. Pesquisadores da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, em Uberaba (UFTM), no Triângulo Mineiro, encontraram o fóssil de uma rã que até então não havia sido registrada pela ciência.

O fóssil mede poucos centímetros e ficou escondido em uma rocha por cerca de 70 milhões de anos. Pesquisadores descreveram o animal e deram formas e cores a ele. A rã também ganhou nome e sobrenome: ‘Uberabatrachus carvalhoi’. “Toda vez que se encontra um fóssil novo, uma espécie nova, é como se estivéssemos acrescentando uma página nova, uma letra nova no alfabeto da evolução”, explicou o pesquisador, Vicente de Paula Antunes Teixeira.

Segundo o pesquisador, o fóssil estava às margens da BR262, próximo a Uberaba, de onde cientistas extraíram vários materiais. Foi durante a preparação de um fêmur gigante de um dinossauro que o pesquisador encontrou os ossinhos minúsculos do anfíbio. Mas na época apenas guardou o pedaço da rocha em uma caixa. Com isso, o fóssil ficou guardado por cerca de cinco anos. “No ano passado, um pesquisador com um olho mais abençoado para esse tipo de descoberta falou que se tratava de uma espécie nova. Isso representa um gênero que já existia, mas uma espécie nova”, completou.

O fóssil e exemplares de como seria a rã estão em exposição no Museu dos Dinossauros em Uberaba.

Fonte: G1